PM 2 - O retorno ( Polícia Militar ou Para Matar?)

No programa Redetv News Especial desta noite foi interessante.

Pude recordar bem do livro Rota 66 (cuja resenha está logo abaixo), pois uma personagem do mesmo estava presente no programa, o Deputado Conte Lopes.

Uma figura muito elogiada pelo apresentador, que não me lembro o nome agora, fez muitas apologias ao deputado, que falava na volta da Rota, a força mais ofenciva da Polícia militar deve voltar, dizia ele....
Agora pergunto:
_Quando ele defendeu essa volta, estaria defendendo a antiga tática, muito utilizada por ele, de primeiro atirar para depois perguntar? Mesmo sem a certeza do suspeito ser culpado ou não? Tirar o direito de defesa, ou até mesmo antes de uma investigação mais profunda sobre o caso?

Bem se for isso acho que a população deve mesmo se preocupar ainda mais, principalmente depois do depoimento do PM, que não se identificou, quando disse ter medo, medo de matar um civil inocente, medo de morrer, medo das pessoas, pois não há como identificar quem é quem.
Será que a Polícia Militar realmente é o melhor? Será que a CGM tem algo a oferecer? Não, não temos que perder a esperança, pois sim, exitem pessoas descentes na corporação da PM. Como em qualquer área existem os podres e os honrados, mas enquanto houver elogios e prêmios aos que deveriam ser punidos estaremos a mercê de uma organização, que podemos dizer, pior que o PCC, CV e qualquer outro crime organizado, pois estes criminosos são os que estão lá em cima, comandando, ordenando e incentivando a crueldade, a desgraça e, o pior, a corrupção.

Agora a grande e a maior desgraça é que somos coniventes, uma vez que ficamos quietos, nos acomodamos e preferimos saber sobre a Copa, Taça Libertadores, Brasileirão e outras coisas do gênero ao invés de questionarmos sobre a política e os políticos, a falta da educação nas ruas e nas escolas, a saúde precária, a ordem coberta pelo caos e nunca questionamos por aquilo que temos o direito, cobrar nossos representantes, que por sinal foi escolhido pelo próprio povo, suas promessas de eleições.

Quando a população se unir e descobrir o poder que tem, aí sim será a hora de dizermos um basta, o momento de lutarmos, mas o incentivo deve vir de dentro de cada indivíduo, não imposto por uma rede televisiva, não através de políticos. Cada ser deve se sentir capaz e forte para isso, sei que uma pessoa não muda muita coisa, mas ela pode servir de exemplo para muitas e estas se motivam como ela e dessa forma cria-se a corrente, uma corrente de vontade por algo melhor.Uma pessoa pode ser fraca, mas ao unir várias pessoas a força aumenta, se todos um dia vierem a se unir descbrirão um força capaz de alterar a realidade de um país.

Um sonho longinqüo, sim ou talvez não, tudo depende de cada pessoa, de mim e de você.